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24/01/2024

Gordon Clark, L.º Predestinação.

Trecho  do Livro "Predestinação", Gordon Haddon Clark.

Predestinação: Alguns versículos bíblicos irrefutáveis.

O primeiro verso contém a ideia, mas não a palavra em si. Mateus 26:53-54 diz: “Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” “Assim convém que aconteça” são as palavras importantes. Jesus acabara de ser traído. Pedro, assim aprendemos de João, desembainhou a espada e cortou a orelha de um servo. Então Jesus repreendeu Pedro e lhe disse que ele, Jesus, poderia convocar doze legiões de anjos; mas se ele fizesse isso, como se cumpririam as Escrituras que diziam: Assim convém que aconteça? A palavra assim inclui a traição de Judas, a prisão e, por implicação, as provações e a crucificação. Essas coisas tinham que ser como elas ocorreram

Deve-se pensar cuidadosamente sobre as implicações da profecia com referência à extensão da atividade causadora de Deus. Não é o ato profetizado que somente em sua individualidade é fixado e determinado pelo decreto de Deus. Todos os detalhes que precederam o evento e tornaram possível e real tiveram que ser incluídos, caso contrário, o evento não teria acontecido. 

Judas foi escolhido pera seu papel repreensível, mas, em antecipação, os pais de Judas tiveram que ser escolhidos. Alguém pensa que Deus poderia ter escolhido Judas e poderia ter profetizado que assim convém que aconteça, sem saber quem seriam os pais de Judas? Se assim fosse, então estava determinado que o sumo sacerdote empregasse um certo homem como servo e o enviasse naquela noite. O homem não poderia ter adoecido à tarde e ter ido para a cama, pois assim convinha que acontecesse. Ao mesmo tempo, Jesus repreendeu os oficiais. Por que eles vieram até ele à noite com um traidor? Eles não poderiam prendê-lo durante o dia quando ele estava ensinando abertamente no templo? Isto, evidentemente, indica o carácter covarde dos sacerdotes, mas os sacerdotes eram covardes e os oficiais vinham à noite e “tudo isso era feito para que as Escrituras dos profetas se cumprissem”. 

Os seis versos seguintes contêm, pelo menos em grego, a palavra determinar. Cada um deles indica algum aspecto da determinação de Deus. Lucas 22:22 diz: “o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!” Este verso é a predição de Cristo, enquanto ainda sentado à mesa no cenáculo, que Judas estava prestes a traí-lo. Deve ser notado o facto de que o que estava prestes a acontecer tinha sido determinado. Não foi Judas quem determinou o que iria acontecer. Judas, sem dúvida, pretendia trair a Cristo, mas ele poderia ter falhado. Não foi ele quem controlou todas as circunstâncias. Só Deus pode determinar o futuro. Deus determinou como o Filho do homem deveria morrer.  Da mesma forma, o verso seguinte, Atos 2:23, diz: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes”. 

O versículo é semelhante em pensamento, mas mais explícito. No versículo anterior, era necessário concluir que o poder determinante era Deus, eliminando todas as outras possibilidades. Aqui, não só Deus é explicitamente mencionado, mas há uma ênfase adicionada nas palavras “determinado conselho e presciência”. Isso indica um planejamento deliberado

Como este evento, a morte de Cristo, foi preordenado, assim também todo evento é preordenado porque Deus é onisciente; e nenhum detalhe, nem mesmo o número de cabelos na cabeça, escapa à sua presciência e deliberado conselho. Tudo faz parte do seu plano

De tudo o que Deus diz: “assim convém que aconteça”. Talvez o verso mais explícito e mais enfático ao longo destas linhas seja Atos 4:28. Actos 4:27-28 diz: “Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.” 

Observe a quantidade de detalhes específicos nesta passagem. O contexto dos dois versos é uma oração espontânea por parte de uma companhia de crentes a quem Pedro e João relataram sua experiência com os saduceus. O povo agradece a Deus pela libertação dos apóstolos. Eles glorificam a Deus como criador. Eles reconhecem que ele falou através de Davi sobre a inimizade dos pagãos contra Deus. E eles particularizam essa inimizade na recente crucificação de Cristo. “De facto”, dizem em sua oração, “nesta cidade” (uma frase omitida na Versão King James), “contra o teu santo servo Jesus” (servo, em vez de filho, em referência a Isaías 42:1; 43:10; 52:13, e versículos similares) “que tu ungiste” e separou para um propósito específico, “Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.” Aqui diz na única palavra “tudo o que” que Deus preordenou ou predeterminou, a crucificação de Cristo com todas as suas circunstâncias acompanhantes. As circunstâncias explicitamente mencionadas foram os dois homens, Herodes e Pôncio Pilatos. 

Não se pode supor que Deus desde toda a eternidade preordenou a crucificação para acontecer em uma determinada data: a plenitude do tempo, não quando sua hora ainda não havia chegado (João 7:30, 8:20), mas somente quando chegou sua hora (João 13:1, 17:1) - e então esperou que alguém aparecesse para crucificar a Cristo. 

Muito pelo contrário, Herodes e Pôncio Pilatos foram incluídos individualmente no plano eterno; e, por estarem tão preordenados, reuniram-se para fazer o que Deus tinha decidido de antemão. A palavra é “preordenada” ou “predeterminada”. Os que dizem que Deus não preordena atos maus não devem agora abaixar suas cabeças de vergonha? 

A ideia de que um homem pode decidir o que fará, tal como Pilatos decidiu o que fazer com Jesus, sem que essa decisão seja eternamente controlada e determinada por Deus, torna absurda toda a Bíblia.

PodVeritas

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