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24/09/2025

O que é a coroa da justiça?

A Coroa da Justiça. 

Da graça que conquista à coroa da Justiça: A recompensa dos santos como fruto da fidelidade de Deus em Cristo, quando a graça de Deus se revela na recompensa dos salvos.

“A misericórdia de Deus coroa Seus próprios dons, não nossas conquistas independentes.” (AGOSTINHO, Graça e Livre-Arbítrio). 

24 de Setembro de 2025. Brasil. Guidoval, MG.

RESUMO: Este estudo tem por objetivo refletir sobre o ensino bíblico da “coroa da justiça” à luz da teologia da graça, tomando como base as palavras do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4:7-8 e o comentário de Agostinho em Graça e Livre-Arbítrio. Procura-se demonstrar que a coroa prometida não é fruto do mérito humano, mas o coroamento da obra de Deus no crente, que persevera não pela força da carne, mas pelo poder da graça. A síntese bíblico-teológica apresentada visa edificar a igreja, encorajando-a a compreender a coroa da justiça como expressão da fidelidade de Deus e não como conquista autônoma do homem. A argumentação foi enriquecida pela voz de teólogos reformadores que reforçam a certeza da perseverança dos santos em Cristo. A saber, defendemos aqui uma abordagem bíblico-monergista e cessacionista, fundamentada em uma tradição sólida de teólogos reformados e puritanos, como AGOSTINHO DE HIPONA, JOHN OWEN, RICHARD SIBBES, THOMAS WATSON e a BÍBLIA DE ESTUDOS GENEBRA. 
2 Timóteo 4:7–8 “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia..” (Bíblia de Estudo Genebra, ARA)

O apóstolo Paulo, ao se aproximar do fim de sua vida, escreveu a Timóteo palavras de confiança e esperança (2 Timóteo) “...a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor... me dará...”. 

À primeira vista, pode-se pensar que Paulo estivesse reivindicando uma recompensa baseada em mérito próprio. Contudo, como bem observou Agostinho, “a misericórdia de Deus coroa Seus próprios dons, não nossas conquistas independentes” (AGOSTINHO, Graça e Livre-Arbítrio). 

É nesse sentido que o apóstolo também afirmou: 1 Coríntios 15:10 “Pela graça de Deus sou o que sou”. Assim, a coroa da justiça não é salário humano, mas a consumação da obra de Deus no crente. Agostinho de Hipona, destaca que Paulo não se gloriava de si mesmo, mas reconhecia em todo tempo que sua luta e sua carreira eram frutos da graça divina. Essa mesma convicção é repetida em outros textos paulinos.

O apóstolo lembra aos coríntios que 2 Coríntios 3:5 “não que sejamos capazes, por nós mesmos, de reivindicar alguma coisa, como se viesse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus”. Aos filipenses, ensina que Filipenses 2:13 “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”. Por isso, a perseverança final do cristão é sustentada pela fidelidade de Deus, e não pela força da carne. Afinal, 1 Coríntios 1:31 “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” A coroa é prometida, mas também é preservada pela graça.

Os puritanos, herdeiros do pensamento reformado, mantiveram essa compreensão, sublinhando a segurança dos santos diante da imutabilidade do propósito divino. John Owen escreveu que “a perseverança dos santos não depende da constância de sua própria vontade, mas da imutabilidade do propósito de Deus e da eficácia da intercessão de Cristo” (OWEN, The Perseverance of the Saints). Aqui fica claro que a certeza de receber a coroa da justiça repousa na intercessão contínua de Cristo, que garante que nenhum dos seus será perdido.

Da mesma forma, Thomas Watson observou que “a coroa da vida é um dom; e, ainda que se fale de recompensa, é uma recompensa de graça, não de dívida” (WATSON, A Body of Divinity). A linguagem da recompensa, portanto, não nega a graça, mas a exalta, pois o Senhor, como justo Juiz, coroa aquilo que Ele mesmo produziu em seus filhos. Não há espaço para vanglória humana, porque toda vitória procede da misericórdia de Deus.

Richard Sibbes, conhecido como o “suave pregador”, confortou os cristãos vacilantes ao dizer que “Cristo não apagará o pavio que fumega, mas o sustentará até que brilhe em plena chama” (SIBBES, The Bruised Reed). Mesmo aqueles que se percebem fracos e vacilantes têm a promessa de que Cristo os sustentará até o fim. Assim, a coroa da justiça não será concedida apenas aos fortes, mas também aos que, pela graça, perseveraram na fraqueza, sustentados pela mão fiel do Senhor.

COMENTÁRIO: Ao longo do artigo, trouxe citações de teólogos reformadores, alguns puritanos, para fertilizar a reflexão e apreciação sobre o tema. Algumas porções de literaturas que não têm em nossa língua portuguesa mas com muito carinho tomei o cuidado de traduzir e garimpar de antigas leituras e anotações, para sua apreciação. Espero que goste, e que seja para sua edificação e para a glória de Deus somente. (DE QUEIROZ, Flávio Ferraz. Reverendo IPMR. 2025).

A Escritura fala ainda de outras coroas, como a coroa da vida (Tiago 1:12; Apocalipse 2:10), a coroa incorruptível (1 Coríntios 9:25) e a coroa da glória (1 Pedro 5:4). Todas elas convergem para a mesma realidade: a vida eterna concedida por graça aos que foram preservados pelo poder de Deus. O próprio apóstolo João lembra que “esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4), e essa fé é dom divino, não conquista autônoma (DE QUEIROZ, Flávio Ferraz. 2025). 

Tiago 1:12 “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.”

Apocalipse 2:10 “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da  vida". 

1 Coríntios 9:25 “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.”

1 Pedro 5:4 “Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.”

1 João 5:4 “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” 

Efésios 2:8 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus.” 

Portanto, a doutrina da perseverança dos santos se manifesta de forma clara na certeza de que a salvação é inteiramente obra de Deus, sustentada por Sua graça e fidelidade. O crente não depende de suas próprias forças para manter a fé ou conquistar a coroa da vida, da glória ou da incorruptibilidade, pois todas essas recompensas são fruto do cuidado divino que preserva os seus até o fim. Efésios 2:8 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus.”  (DE QUEIROZ, Flávio Ferraz. 2025).

Essa verdade conforta e encoraja a igreja, pois assegura que a vitória final não se perde, e que a jornada cristã, embora marcada por lutas e provações, é plenamente sustentada pela graça imutável do Senhor. Assim, a esperança da coroa da justiça torna-se não apenas um ideal, mas uma certeza segura para todos aqueles que pertencem a Cristo, refletindo a fidelidade de Deus e o alcance completo de Sua obra redentora (DE QUEIROZ, Flávio Ferraz. 2025).

CONCLUIMOS, em suma, então. Diante do elencado, que a igreja deve contemplar a coroa da justiça como um símbolo da fidelidade de Deus e não como um troféu humano. É certo que a vida cristã envolve esforço, luta e disciplina, mas tudo isso é sustentado pela graça soberana. Como Paulo afirmou aos filipenses, “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6). Assim, a esperança do cristão não repousa em sua capacidade de perseverar, mas na promessa daquele que nunca falha. A coroa é, portanto, a celebração final da graça de Deus em seus filhos (DE QUEIROZ, Flávio Ferraz. 2025).


Acesse mais conteúdos sobre este tema aqui, haja visto que este artigo acima é só uma parte do assunto que não se esgota em um único artigo, obviamente. É importantíssimo continuar estudando, crescendo em graça e conhecimento nas coisas do Senhor. 

Concluir mais uma leitura da Bíblia tod(122ª para a glória de Deus somente), foi, acima de tudo, uma experiência de renovação interior. Ao reencontrar, versículo por versículo, o fio contínuo da fidelidade de Deus, fui tomado por uma paz real não como ausência de conflito, mas como certeza de que o mal não prevalecerá. Derivando também este singelo estudo, além da segurança de que Satanás já está condenado e terá sua cabeça esmagada por Cristo trouxe alento à alma. Nessa leitura, tornou-se ainda mais claro que a história caminha com firmeza rumo ao dia em que toda injustiça será desfeita, e os redimidos viverão, após a ressurreição, sob um Reino de justiça e paz verdadeira. Essa esperança, longe de ser mera abstração teológica, é o consolo diário de quem confia no Cordeiro vencedor.


Igreja Primeiro Ministério Reformador  

QUEIROZ, Flávio Ferraz de.  
Reverendo (2025) 24 de Setembro. Guidoval / MG.  
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • AGOSTINHO. Graça e Livre-Arbítrio. In: Obras de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2000.
  • OWEN, John. The Perseverance of the Saints. Edinburgh: Banner of Truth, 1965.
  • SIBBES, Richard. The Bruised Reed. Edinburgh: Banner of Truth, 2008.
  • WATSON, Thomas. A Body of Divinity. Edinburgh: Banner of Truth, 1958.
  • A BÍBLIA de Estudo de Genebra. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:

  • PAULO: 2 Timóteo 4:7–8 
  • PAULO: 1 Coríntios 15:10 
  • PAULO: 2 Coríntios 3:5
  • PAULO: 1 Coríntios 1:31
  • PAULO: Filipenses 2:13
  • TIAGO: Tiago 1:12
  • APÓSTOLO JOÃO: 1 João 5:4
  • APOCALIPSE: Apocalipse 2:10
  • PAULO: 1 Coríntios 9:25 
  • PEDRO: 1 Pedro 5:4 
  • FILIPENSES: Filipenses 1:6
  • PAULO: Efésios 2:8

14/07/2025

Deus Forte se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos.

Deus Forte se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos. 

A Luz que Rompe as Trevas: Redenção e Comunhão na Ceia do Senhor.

A Ceia do Senhor não é um rito isolado na vida da igreja, mas está profundamente enraizada na história da redenção. Os textos de Isaías e Hebreus apresentam a expectativa e o cumprimento da obra redentora de Cristo, enquanto 1 Coríntios 11 articula sua continuidade no culto cristão. O presente artigo busca conectar essas passagens à doutrina reformada da Ceia, à luz da soberania de Deus e da centralidade da cruz. #ceia

Fundamentos Biblicistas:

  • Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.
  • Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu
  • Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.
  • Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
  • Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor.
  • Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniqüidade são exterminados.
  • Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os necessitados exultarão no Santo de Israel. 


A luz prometida e a obra de restauração.

O profeta Isaías anuncia tanto julgamento quanto restauração. Em Isaías 29:17-24, a promessa de transformação do deserto em campo fértil representa a regeneração espiritual promovida por Deus. A imagem dos surdos ouvindo e dos cegos vendo é emblemática da obra monergística de Deus na salvação (cf. Jo 6:44). Como observa CALVINO: "Não há homem que por si mesmo possa ser elevado a Cristo, senão pela iluminação secreta do Espírito" (CALVINO, 2009, Comentário de Isaías, v. 2, p. 241).

Isaías 9:1-7 amplia essa esperança messiânica. A luz que resplandece sobre os que habitavam na região da sombra da morte é uma antecipação direta do advento de Cristo (Mt 4:14-16). O "Menino" é descrito como "Deus Forte", título inconfundível da divindade. Ele é o fundamento do governo eterno de justiça e paz. Em linguagem escatológica e real, vemos aqui o cumprimento da aliança davídica em Cristo. Como afirma OWEN: "Todo o pacto da graça depende da mediação deste Filho eterno" (OWEN, 2003, The Death of Death in the Death of Christ, p. 69).

João 6:44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Mateus 4:14-16 Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.) 

A Ceia como memorial e proclamação.

Em 1 Coríntios 11:23-34, o apóstolo Paulo reafirma que a Ceia é um memorial da morte de Cristo. O pão e o cálice não são apenas símbolos visuais, mas são, em si mesmos, meios pelos quais os fiéis são fortalecidos espiritualmente. O modo indigno de participação revela não só a seriedade do rito, mas também a exigência de autoexame. Para ZWINGLIO, a Ceia "é um sinal visível da graça invisível, que nos torna participantes, não por presença física, mas por fé verdadeira" (ZWINGLI, 1984, Selected Works of Huldreich Zwingli, p. 385).

A comunhão no corpo de Cristo não se limita a um ato comunitário externo, mas inclui uma apropriação espiritual real, ainda que não física, da presença de Cristo. Isso está em harmonia com o entendimento reformado da presença espiritual real, distinta da transubstanciação ou consubstanciação. Como expressa BEZA: "Cristo está presente na Ceia, não pela carne, mas pela eficácia do seu Espírito" (BEZA, 1577, Confessio Christianae Fidei, cap. V).

Cristo como sacerdote eterno e sacrifício único.

Hebreus 9:23-28 é uma das mais elevadas expressões do sacerdócio eterno de Cristo. Ele não entra em santuários terrenos, mas no céu mesmo, oferecendo não sangue alheio, mas a si próprio. A tipologia levítica encontra seu fim na realidade do sacrifício vicário. Como escreve TURRETINI: "Cristo é não só o sacerdote, mas também o sacrifício; a vítima e o ofertante se unem em sua pessoa" (TURRETINI, 1992, Institutes of Elenctic Theology, v. 2, p. 381).

A Ceia do Senhor aponta retrospectivamente para esse único sacrifício e prospectivamente para a consumação escatológica: “até que Ele venha” (1Co 11:26). Há, portanto, um duplo movimento: memorial e esperança, cruz e parusia.

 

Para leitura e apreciação biblicista.

Anexo à este, segue a mensagem expositiva ministrada pelo professor Flávio Ferraz de Queiroz, na Ceia do Senhor realizada em 13/07/2025 #ceia #ceiadosenhor , pauta nas seguintes referências bíblicas: Isaías 29:17-24, Isaías 9:1-7, 1 Coríntios 11:23-34 e Hebreus 9:23-28. 

Isaías 29:17-24 Porventura, dentro de pouco, o Líbano se transformará em campo fértil, e o campo fértil será tido por um bosque? Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre as trevas e das trevas profundas, os olhos dos cegos as verão. Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os necessitados exultarão no Santo de Israel. Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniqüidade são exterminados, os quais, havendo alguém para condenar, armam ciladas, e ao que repreende na porta da cidade fazem cair no erro e sem razão negam justiça ao inocente. Pelo que assim diz o Senhor, que remiu a Abraão, acerca da casa de Jacó: Jacó não será mais envergonhado, nem mais se empalidecerá o seu rosto; mas, quando ele, seus filhos, virem a obra das minhas mãos no meio deles, santificarão o meu nome; santificarão o Santo de Jacó e temerão ao Deus de Israel. Os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aceitarão instrução. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Isaías 9:1-7 Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas. Porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.) 

 

Anexo: Vídeo [30 min] - Mensagem expositiva, Rev. Flávio:

Fonte:  PodDicere - Podcast da Igreja PMR.

1 Coríntios 11:23-34 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros. Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais coisas, eu as ordenarei quando for ter convosco. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Hebreus 9:23-28 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprir os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Os textos analisados convergem para uma compreensão rica e profunda da Ceia do Senhor como memorial da redenção efetuada por Cristo, como meio de graça à Igreja e como anúncio da consumação final. 

A doutrina reformada da Ceia está fundamentada não em um simbolismo vazio, mas em uma realidade espiritual operada soberanamente por Deus. Participar da Ceia é, portanto, um ato de fé, reverência e esperança.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • BEZA, THEODORE. Confessio Christianae Fidei. Geneva: Jean Crespin, 1577.
  • CALVINO, JOÃO. Comentário de Isaías. São Paulo: Paracletos, 2009. v. 2.
  • OWEN, JOHN. The Death of Death in the Death of Christ. Edinburgh: Banner of Truth Trust, 2003.
  • TURRETINI, FRANCIS. Institutes of Elenctic Theology. Phillipsburg: P&R Publishing, 1992. v. 2.
  • ZWINGLI, HULDREICH. Selected Works of Huldreich Zwingli. Ed. Samuel M. Jackson. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1984.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:

  • ISAÍAS, Isaías 29:17-24.
  • ISAÍAS, Isaías 9:1-7.
  • PAULO, 1 Coríntios 11:23-34.
  • DESCONHECIDO Escritor, Hebreus 9:23-28.
  • JOÃO, Jo 6:44.
  • MATEUS, Mt 4:14-16.

04/07/2025

A vontade soberana de Deus como fonte única da salvação.

A vontade soberana de Deus como fonte única da salvação.

Uma perspectiva monergista reformada.

A doutrina do monergismo, pilar da teontologia reformada, afirma que a salvação é obra exclusiva de Deus, desde a eleição até a glorificação, sem qualquer cooperação do homem natural. Essa verdade está firmemente alicerçada nas Escrituras Sagradas, conforme reconhecida por expoentes da Reforma.

O apóstolo Paulo declara: 

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da Sua vontade.” (Efésios 1:4–5, Bíblia de Genebra). 

A origem da salvação não está no ser humano, mas no beneplácito da vontade divina, anterior à criação. A esse respeito, Paulo é ainda mais enfático: 

Porque diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem eu quiser me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.” (Romanos 9:15–16). 

O novo nascimento é resultado exclusivo da ação de Deus, e não de uma decisão autônoma do homem. A salvação não está vinculada ao esforço humano, mas ao exercício soberano da misericórdia divina. O evangelho de João também exclui a vontade humana como fonte da regeneração: 

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas da vontade de Deus.” (João 1:12–13).

 

Anexo: Vídeo [10 min] - Resposta do Rev. Flávio:

Fonte:  PodVeritas - Podcast da Igreja PMR.


O fim último de todas as coisas, inclusive da salvação, é a glória de Deus: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36). 

Da mesma forma, o apóstolo declara: “Para que nenhuma carne se glorie perante ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Coríntios 1:29–31).

Teologicamente, essa soberania absoluta é sistematizada por JOÃO CALVINO, ao dizer:

Por predestinação entendemos o decreto eterno de Deus, pelo qual Ele determinou consigo mesmo o que desejava que acontecesse em relação a cada homem. [...] Alguns são preordenados para a vida eterna, outros para a danação eterna; e, consequentemente, conforme cada um foi criado para um ou outro desses fins, dizemos que foi predestinado para a vida ou para a morte.” (CALVINO, 1960, p. 926).

TEODORO DE BEZA, sucessor de Calvino, expõe com precisão a ordem causal da salvação:

“A causa eficiente da salvação é a misericórdia de Deus; a causa meritória é Cristo; a causa instrumental é a fé que também é dom de Deus; a causa final é a glória de Deus.” (BEZA, 1560).

Por sua vez, MARTINHO BUCER, com clareza pastoral e doutrinária, descreve o estado do homem e a ação regeneradora divina:

Deus opera tudo em todos, e o arbítrio humano foi inteiramente arruinado pelo pecado original. Somente quando Deus planta Sua palavra e Seu Espírito é que o homem começa a viver de fato.” (BUCER, 1550).

Portanto, a doutrina reformada da salvação reafirma que a fonte de toda graça salvadora está exclusivamente na vontade soberana de Deus. Todo mérito, glória e louvor pertencem a Ele, pois o homem, morto em delitos e pecados, nada pode fazer a não ser pela operação soberana e eficaz do Espírito Santo. Conforme ensina a Escritura: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Coríntios 1:31).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • BEZA, Teodoro de. Confessio Christianae Fidei. 1560.
  • BUCER, Martinho. De Regno Christi. 1550.
  • CALVINO, João. Institutas da Religião Cristã. Trad. Henry Beveridge. Ed. John T. McNeill. São Paulo: Cultura Cristã, 1960. Livro III, Cap. 21, §5, p. 926.
  • A BÍBLIA SAGRADA. Tradução de Genebra. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.


REFERÊNCIAS BÍBLICAS:

  • PAULO. Efésios 1:4-5.
  • PAULO. Romanos 9:15-16.
  • JOÃO. João 1:12-13.
  • PAULO. Romanos 11:36.
  • PAULO. 1 Coríntios 1:29-31.


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Nós da Consciência Reformada, queremos equipar cristãos na verdade, disponibilizando melhores e mais seletos artigos, estudos, literaturas (clássicas ou não) e fontes da ortodoxia histórica. Buscamos encorajar a igreja verdadeira a sempre estar reformando seus pensamentos, para que cada vez mais honre a Deus somente e seja consistente com a Palavra de Deus. Ousamos ensinar todo o conselho de Deus, e não apenas aspectos com os quais sentimos confortáveis, para que o evangelho afete e transforme todas as áreas da vida. Entendemos que é importante enfatizar doutrinas que foram perdidas ou postas de lado por algumas instituições, crendo que isto ajudará muito, numa das tarefas mais urgentes que cristãos enfrentam hoje: a redescoberta do evangelho verdadeiramente fundamentado na Bíblia. Nossa esperança é que os eleitos do Senhor abracem a Palavra de Deus, e alcancem a verdadeira sã doutrina bíblica, que é o Evangelho de Jesus Cristo proposto por Ele mesmo. Lembrar que obra da salvação é uma obra monergista da graça; que, antes da graça, o homem permanece passivo, incapaz e indisposto para se voltar para Deus, até que seja regenerado pelo Espírito Santo.