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14/07/2025

Deus Forte se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos.

Deus Forte se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos. 

A Luz que Rompe as Trevas: Redenção e Comunhão na Ceia do Senhor.

A Ceia do Senhor não é um rito isolado na vida da igreja, mas está profundamente enraizada na história da redenção. Os textos de Isaías e Hebreus apresentam a expectativa e o cumprimento da obra redentora de Cristo, enquanto 1 Coríntios 11 articula sua continuidade no culto cristão. O presente artigo busca conectar essas passagens à doutrina reformada da Ceia, à luz da soberania de Deus e da centralidade da cruz. #ceia

Fundamentos Biblicistas:

  • Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.
  • Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu
  • Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.
  • Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
  • Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor.
  • Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniqüidade são exterminados.
  • Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os necessitados exultarão no Santo de Israel. 


A luz prometida e a obra de restauração.

O profeta Isaías anuncia tanto julgamento quanto restauração. Em Isaías 29:17-24, a promessa de transformação do deserto em campo fértil representa a regeneração espiritual promovida por Deus. A imagem dos surdos ouvindo e dos cegos vendo é emblemática da obra monergística de Deus na salvação (cf. Jo 6:44). Como observa CALVINO: "Não há homem que por si mesmo possa ser elevado a Cristo, senão pela iluminação secreta do Espírito" (CALVINO, 2009, Comentário de Isaías, v. 2, p. 241).

Isaías 9:1-7 amplia essa esperança messiânica. A luz que resplandece sobre os que habitavam na região da sombra da morte é uma antecipação direta do advento de Cristo (Mt 4:14-16). O "Menino" é descrito como "Deus Forte", título inconfundível da divindade. Ele é o fundamento do governo eterno de justiça e paz. Em linguagem escatológica e real, vemos aqui o cumprimento da aliança davídica em Cristo. Como afirma OWEN: "Todo o pacto da graça depende da mediação deste Filho eterno" (OWEN, 2003, The Death of Death in the Death of Christ, p. 69).

João 6:44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Mateus 4:14-16 Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.) 

A Ceia como memorial e proclamação.

Em 1 Coríntios 11:23-34, o apóstolo Paulo reafirma que a Ceia é um memorial da morte de Cristo. O pão e o cálice não são apenas símbolos visuais, mas são, em si mesmos, meios pelos quais os fiéis são fortalecidos espiritualmente. O modo indigno de participação revela não só a seriedade do rito, mas também a exigência de autoexame. Para ZWINGLIO, a Ceia "é um sinal visível da graça invisível, que nos torna participantes, não por presença física, mas por fé verdadeira" (ZWINGLI, 1984, Selected Works of Huldreich Zwingli, p. 385).

A comunhão no corpo de Cristo não se limita a um ato comunitário externo, mas inclui uma apropriação espiritual real, ainda que não física, da presença de Cristo. Isso está em harmonia com o entendimento reformado da presença espiritual real, distinta da transubstanciação ou consubstanciação. Como expressa BEZA: "Cristo está presente na Ceia, não pela carne, mas pela eficácia do seu Espírito" (BEZA, 1577, Confessio Christianae Fidei, cap. V).

Cristo como sacerdote eterno e sacrifício único.

Hebreus 9:23-28 é uma das mais elevadas expressões do sacerdócio eterno de Cristo. Ele não entra em santuários terrenos, mas no céu mesmo, oferecendo não sangue alheio, mas a si próprio. A tipologia levítica encontra seu fim na realidade do sacrifício vicário. Como escreve TURRETINI: "Cristo é não só o sacerdote, mas também o sacrifício; a vítima e o ofertante se unem em sua pessoa" (TURRETINI, 1992, Institutes of Elenctic Theology, v. 2, p. 381).

A Ceia do Senhor aponta retrospectivamente para esse único sacrifício e prospectivamente para a consumação escatológica: “até que Ele venha” (1Co 11:26). Há, portanto, um duplo movimento: memorial e esperança, cruz e parusia.

 

Para leitura e apreciação biblicista.

Anexo à este, segue a mensagem expositiva ministrada pelo professor Flávio Ferraz de Queiroz, na Ceia do Senhor realizada em 13/07/2025 #ceia #ceiadosenhor , pauta nas seguintes referências bíblicas: Isaías 29:17-24, Isaías 9:1-7, 1 Coríntios 11:23-34 e Hebreus 9:23-28. 

Isaías 29:17-24 Porventura, dentro de pouco, o Líbano se transformará em campo fértil, e o campo fértil será tido por um bosque? Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre as trevas e das trevas profundas, os olhos dos cegos as verão. Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os necessitados exultarão no Santo de Israel. Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniqüidade são exterminados, os quais, havendo alguém para condenar, armam ciladas, e ao que repreende na porta da cidade fazem cair no erro e sem razão negam justiça ao inocente. Pelo que assim diz o Senhor, que remiu a Abraão, acerca da casa de Jacó: Jacó não será mais envergonhado, nem mais se empalidecerá o seu rosto; mas, quando ele, seus filhos, virem a obra das minhas mãos no meio deles, santificarão o meu nome; santificarão o Santo de Jacó e temerão ao Deus de Israel. Os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aceitarão instrução. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Isaías 9:1-7 Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas. Porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.) 

 

Anexo: Vídeo [30 min] - Mensagem expositiva, Rev. Flávio:

Fonte:  PodDicere - Podcast da Igreja PMR.

1 Coríntios 11:23-34 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros. Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo. Quanto às demais coisas, eu as ordenarei quando for ter convosco. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Hebreus 9:23-28 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprir os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (GENEBRA, Bíblia, Língua portuguesa.)

Os textos analisados convergem para uma compreensão rica e profunda da Ceia do Senhor como memorial da redenção efetuada por Cristo, como meio de graça à Igreja e como anúncio da consumação final. 

A doutrina reformada da Ceia está fundamentada não em um simbolismo vazio, mas em uma realidade espiritual operada soberanamente por Deus. Participar da Ceia é, portanto, um ato de fé, reverência e esperança.

Acesse mais conteúdos sobre este tema aqui, haja visto que este artigo acima é só uma parte do assunto que não se esgota em um único artigo, obviamente. É importantíssimo continuar estudando, crescendo em graça e conhecimento nas coisas do Senhor.

Igreja Primeiro Ministério Reformador  
QUEIROZ, Flávio Ferraz de.  
Reverendo (2025) 04 de Junho. Guidoval / MG.  
#ipmr #igrejapmr #puritanos #teologiareformada #monergismo    
FaceBook & Instagram & YouTube  @igrejapmr  Soli Deo Gloria!     
Acesse o site, e SAIBA MAIS:  https://www.unitefi.teo.br/ipmr   


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  • BEZA, THEODORE. Confessio Christianae Fidei. Geneva: Jean Crespin, 1577.
  • CALVINO, JOÃO. Comentário de Isaías. São Paulo: Paracletos, 2009. v. 2.
  • OWEN, JOHN. The Death of Death in the Death of Christ. Edinburgh: Banner of Truth Trust, 2003.
  • TURRETINI, FRANCIS. Institutes of Elenctic Theology. Phillipsburg: P&R Publishing, 1992. v. 2.
  • ZWINGLI, HULDREICH. Selected Works of Huldreich Zwingli. Ed. Samuel M. Jackson. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1984.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:

  • ISAÍAS, Isaías 29:17-24.
  • ISAÍAS, Isaías 9:1-7.
  • PAULO, 1 Coríntios 11:23-34.
  • DESCONHECIDO Escritor, Hebreus 9:23-28.
  • JOÃO, Jo 6:44.
  • MATEUS, Mt 4:14-16.

24/01/2024

Gordon Clark, L.º Predestinação.

Trecho  do Livro "Predestinação", Gordon Haddon Clark.

Predestinação: Alguns versículos bíblicos irrefutáveis.

O primeiro verso contém a ideia, mas não a palavra em si. Mateus 26:53-54 diz: “Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” “Assim convém que aconteça” são as palavras importantes. Jesus acabara de ser traído. Pedro, assim aprendemos de João, desembainhou a espada e cortou a orelha de um servo. Então Jesus repreendeu Pedro e lhe disse que ele, Jesus, poderia convocar doze legiões de anjos; mas se ele fizesse isso, como se cumpririam as Escrituras que diziam: Assim convém que aconteça? A palavra assim inclui a traição de Judas, a prisão e, por implicação, as provações e a crucificação. Essas coisas tinham que ser como elas ocorreram

Deve-se pensar cuidadosamente sobre as implicações da profecia com referência à extensão da atividade causadora de Deus. Não é o ato profetizado que somente em sua individualidade é fixado e determinado pelo decreto de Deus. Todos os detalhes que precederam o evento e tornaram possível e real tiveram que ser incluídos, caso contrário, o evento não teria acontecido. 

Judas foi escolhido pera seu papel repreensível, mas, em antecipação, os pais de Judas tiveram que ser escolhidos. Alguém pensa que Deus poderia ter escolhido Judas e poderia ter profetizado que assim convém que aconteça, sem saber quem seriam os pais de Judas? Se assim fosse, então estava determinado que o sumo sacerdote empregasse um certo homem como servo e o enviasse naquela noite. O homem não poderia ter adoecido à tarde e ter ido para a cama, pois assim convinha que acontecesse. Ao mesmo tempo, Jesus repreendeu os oficiais. Por que eles vieram até ele à noite com um traidor? Eles não poderiam prendê-lo durante o dia quando ele estava ensinando abertamente no templo? Isto, evidentemente, indica o carácter covarde dos sacerdotes, mas os sacerdotes eram covardes e os oficiais vinham à noite e “tudo isso era feito para que as Escrituras dos profetas se cumprissem”. 

Os seis versos seguintes contêm, pelo menos em grego, a palavra determinar. Cada um deles indica algum aspecto da determinação de Deus. Lucas 22:22 diz: “o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!” Este verso é a predição de Cristo, enquanto ainda sentado à mesa no cenáculo, que Judas estava prestes a traí-lo. Deve ser notado o facto de que o que estava prestes a acontecer tinha sido determinado. Não foi Judas quem determinou o que iria acontecer. Judas, sem dúvida, pretendia trair a Cristo, mas ele poderia ter falhado. Não foi ele quem controlou todas as circunstâncias. Só Deus pode determinar o futuro. Deus determinou como o Filho do homem deveria morrer.  Da mesma forma, o verso seguinte, Atos 2:23, diz: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes”. 

O versículo é semelhante em pensamento, mas mais explícito. No versículo anterior, era necessário concluir que o poder determinante era Deus, eliminando todas as outras possibilidades. Aqui, não só Deus é explicitamente mencionado, mas há uma ênfase adicionada nas palavras “determinado conselho e presciência”. Isso indica um planejamento deliberado

Como este evento, a morte de Cristo, foi preordenado, assim também todo evento é preordenado porque Deus é onisciente; e nenhum detalhe, nem mesmo o número de cabelos na cabeça, escapa à sua presciência e deliberado conselho. Tudo faz parte do seu plano

De tudo o que Deus diz: “assim convém que aconteça”. Talvez o verso mais explícito e mais enfático ao longo destas linhas seja Atos 4:28. Actos 4:27-28 diz: “Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.” 

Observe a quantidade de detalhes específicos nesta passagem. O contexto dos dois versos é uma oração espontânea por parte de uma companhia de crentes a quem Pedro e João relataram sua experiência com os saduceus. O povo agradece a Deus pela libertação dos apóstolos. Eles glorificam a Deus como criador. Eles reconhecem que ele falou através de Davi sobre a inimizade dos pagãos contra Deus. E eles particularizam essa inimizade na recente crucificação de Cristo. “De facto”, dizem em sua oração, “nesta cidade” (uma frase omitida na Versão King James), “contra o teu santo servo Jesus” (servo, em vez de filho, em referência a Isaías 42:1; 43:10; 52:13, e versículos similares) “que tu ungiste” e separou para um propósito específico, “Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.” Aqui diz na única palavra “tudo o que” que Deus preordenou ou predeterminou, a crucificação de Cristo com todas as suas circunstâncias acompanhantes. As circunstâncias explicitamente mencionadas foram os dois homens, Herodes e Pôncio Pilatos. 

Não se pode supor que Deus desde toda a eternidade preordenou a crucificação para acontecer em uma determinada data: a plenitude do tempo, não quando sua hora ainda não havia chegado (João 7:30, 8:20), mas somente quando chegou sua hora (João 13:1, 17:1) - e então esperou que alguém aparecesse para crucificar a Cristo. 

Muito pelo contrário, Herodes e Pôncio Pilatos foram incluídos individualmente no plano eterno; e, por estarem tão preordenados, reuniram-se para fazer o que Deus tinha decidido de antemão. A palavra é “preordenada” ou “predeterminada”. Os que dizem que Deus não preordena atos maus não devem agora abaixar suas cabeças de vergonha? 

A ideia de que um homem pode decidir o que fará, tal como Pilatos decidiu o que fazer com Jesus, sem que essa decisão seja eternamente controlada e determinada por Deus, torna absurda toda a Bíblia.

PodVeritas

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Nós da Consciência Reformada, queremos equipar cristãos na verdade, disponibilizando melhores e mais seletos artigos, estudos, literaturas (clássicas ou não) e fontes da ortodoxia histórica. Buscamos encorajar a igreja verdadeira a sempre estar reformando seus pensamentos, para que cada vez mais honre a Deus somente e seja consistente com a Palavra de Deus. Ousamos ensinar todo o conselho de Deus, e não apenas aspectos com os quais sentimos confortáveis, para que o evangelho afete e transforme todas as áreas da vida. Entendemos que é importante enfatizar doutrinas que foram perdidas ou postas de lado por algumas instituições, crendo que isto ajudará muito, numa das tarefas mais urgentes que cristãos enfrentam hoje: a redescoberta do evangelho verdadeiramente fundamentado na Bíblia. Nossa esperança é que os eleitos do Senhor abracem a Palavra de Deus, e alcancem a verdadeira sã doutrina bíblica, que é o Evangelho de Jesus Cristo proposto por Ele mesmo. Lembrar que obra da salvação é uma obra monergista da graça; que, antes da graça, o homem permanece passivo, incapaz e indisposto para se voltar para Deus, até que seja regenerado pelo Espírito Santo.